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sábado, 31 de outubro de 2009

Defeitos equivalêntes:


Sua presença inutiliza minhas virtudes, mas suaviza a falta de mim mesma. Te digo intuitivamente que te preciso, Você me diz calculadamente que pra você minha presença é indiferente. Sou eu quem monta o seu repertório de mentiras originais, eu te digo o que não me dizer. Interpreto o que você sente, te ergo me destruindo. Mas choro a tua ausência, tua presença pondera minha pretensão, sua arrogância subestima a minha. Não sabemos como se mede defeitos, mas sabemos que os nossos empatam. Mesmo minimizando minhas qualidades e enfatizando meus defeitos, Sei que sabe que somos iguais.

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