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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Artista morre na calçada:


Eu execrável artista morta
Dotada de poder algum
Escalo uma janela fechada
Que dá para lugar algum.

Fajuta é a alma vive que teima em respirar
Que teima em fotossintetizar a raiz jazida
Dentre os apaziguados corpos mortos
Descansa em paz artista desconhecida.

Em um palco escuro a luz de velas
Eu demonstro nenhum talento.
Nenhuma habilidade.
Artista morte súbita
Sangra doentio inverdade.
Invertebrada,inerte desalmada
Descansa alma dourada,
Em calçada prata enferrujada
Descansa artista apagada.

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