Páginas

domingo, 3 de outubro de 2010

Nossas doses de loucura


Que deseja você deste alguém de desespero ambulante.
Em prol da loucura que sente,
E do desatino que corre em suas veias.
Não vê você mesmo que os sintomas já são aparentes,
Que se anulou e não olha mais nos olhos de ninguém,
Não vê que passa o dia todo esperando que uma gota de resposta caia do nada.
Esse debater constante que te deixa equimoses pela alma.
Transpira mais do que deve e sequer se preocupa em lavar as mãos.
Abra os olhos que sua ultima derrocada foi das brabas.
Hoje não distingue mais o eu do alheio,e o que esta do que estava.
Leia novamente meu caro Erasmo e a loucura elogiada.
Veja seu desprender aos poucos,
Sem sofrer,sem doer ,sem arder,no fundo todos somos loucos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário