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domingo, 3 de outubro de 2010

Dialogo com um qualquer


->Agente quase nem se fala quando se esbarra pelos corredores,mas me identifico muito com você.
-Nossa!!Comigo?...Te vejo praticamente como meu antônimo!(risos)
->Mas sou o sinônimo se você olhar ao contrario!
-Verdade!Se viro ou me desviro as coisas ate se encaixam e se parecem e se percebem...
->Você tem cores que não são comuns em meninas!
-Ann?Explique se!!Ou você quis dizer que sou um menino,ou que me visto como um arco íris,ou que represento o arco íris...(risos)
->(risos)Estava falando de uma espécie de brilho atípico e da cor do seu cabelo;dos diversos tons que ele tem.
-Ah(risos)!!Mas agora me mudou de sinônimo pra singular.Poucos homens reparam nos tons de cabelo das mulheres!
->Agora você que complicou!Ou quer dizer que sou uma aberração,ou que não sou um menino!
-Na verdade queria dizer sobre um outro olhar que me deste.Sobre certa sensibilidade(no sentido de sentir não afetivo)no sentido de perceber.E pra ser ainda mais sincera sem excluir as complicações e contradições,queria dizer que neste mo9mento pude ver um homem e uma mulher dentro de você.
->De um modo sexual?sensível?ou metafórico mesmo?
-De modo espontâneo,dual e idiossincrático!
->Também vejo em você.De modo paradoxal,vertiginoso,intrigante e inteiro.Poucas mulheres sabem enxergar minha bissexualidade.Vêem como indiferença!!
-O mesmo acontece com a minha!Não é estoicismo,indiferença ou ausência é paradoxal mesmo!!

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