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domingo, 2 de maio de 2010

De olhos fechados no escuro:


As vezes ando assim,
Assim como não deveria andar.
Procurando no escuro alguém
De olhos fechados pra me guiar.
E não é o que dizem?
Que agente tem sempre que dar o braço a um estranho.
Que é sempre bom ter por perto alguém que
Não faz idéia de onde vai pra nos levar.

E pobre desses gigantes miseráveis que se satisfazem com pouco.
Eles não precisam de guia.
E não é como tem que ser?
Pelo menos é como dá pra ver.
Pelo menos é o que se vê do escuro.
É o que dá pra enxergar.

Verdadeiramente não se sabe o que é.
Não se faz idéia do que quer.
Nem sabemos o que nos trouxe aqui.
Verdadeiramente só precisamos de um modelo pra seguir.
E se o modelo não existir,
Melhor não insistir.

Se não for racional é divino e se não for divino nem racional vou me drogar”

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